9 de maio de 2012

EX-BALADEIRA, LEVANTADORA DA SELEÇÃO SE DIVIDE NAS 'CARREIRAS' DE JOGADORA E PASTORA DE IGREJA


Fabíola tem vida corrida se dividindo entre as quadras e a dedicação à vida de pastora


Nas entrevistas que concede, Fabíola costuma sempre citar Deus. A religião e a fé são duas coisas bastante presentes na vida da levantadora da seleção brasileira e do Sollys/Nestlé. A explicação para isso vem de sua "segunda profissão". Além de jogadora, ela também é pastora da Igreja Batista Palavra Profética, na cidade de Matozinhos, a 40 quilômetros de Belo Horizonte (MG). 

A ligação com a religião, porém, não a acompanha desde sua juventude. Até os 22 anos, quando se converteu, Fabíola era "baladeira". Independente da cidade que morava, costumava sair a noite e ingerir bebida alcoolica. "Eu aproveitei muito minha juventude. Saí, bebi, curti. Teve uma fase aqui em São Paulo que só Deus pra me salvar mesmo.. (risos)", brincou a levantadora, em entrevista ao UOL Esporte. "Vim de família simples, comecei a ganhar meu salário. Então aproveitei mesmo, queria tudo de marca. Mas graças a Deus nunca me envolvi com droga", completou.

 Fabíola segura a bíblia, sua companheira durante cultos e momentos de pregação como pastora

A vida de Fabíola como jogadora, por si só, já é corrida, já que durante cinco meses disputa a Superliga feminina e depois se apresenta à seleção brasileira. Desde o ano passado, no entanto, ela tem se dedicado a vida de pastora, pregando para os fieis e seguidores de sua religião.

Fácil ela garante que não é. "Eu tenho que me dedicar ao vôlei, e nas folgas que tenho vou para lá, participo dos cultos, distribuo a palavra de Deus. Dou uma força para o meu marido (Alexandre), que é pastor e fica mais tempo na igreja", disse a atleta, de 29 anos, que mora sozinha em um apartamento em Osasco - o marido e a filha moram em Minas.

Para Fabíola, que lidera as estatísticas como melhor da posição na Superliga feminina, a conversão a fez tornar-se uma jogadora profissional, já que se tivesse seguido na vida boêmia, de noitadas e baladas, o corpo não teria aguentado tanto esforço. "Eu já teria parado de jogar com certeza. Eu atribuo essa mudança a Deus, que me fez ver o voleibol de outra forma, de valorizar o esporte. Se não fosse Ele, não teria chegado até onde cheguei, não teria disputado a final de um Mundial, de Superliga..".

Fonte: www.esporte.uol.com.br

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